Violência contra a mulher é violência contra toda sociedade.
Até quando as mulheres serão vítimas da violência??? Essa ainda é a realidade de centenas de milhares de mulheres no país, especialmente no estado do Maranhão. Segundo dados do Atlas da Violência de 2021, o estado apresentou uma taxa de feminicídios de 3,4 por 100 mil mulheres em 2019, o que o coloca entre os estados com as maiores taxas do país.
A violência contra a mulher é todo ato lesivo que resulte em dano físico, psicológico, sexual, patrimonial, que tenha por motivação principal o gênero, ou seja, é praticado contra mulheres expressamente pelo fato de serem mulheres.
A violência contra a mulher pode ser praticada no âmbito da vida privada em ações individuais, exemplos disso são:
o assédio
a violência doméstica
o estupro
o feminicídio
a violência obstétrica
Além dos casos de feminicídio, as mulheres maranhenses também sofrem com outros tipos de violência, como a violência doméstica e o assédio sexual. Muitas vezes, esses crimes são praticados por pessoas próximas, como companheiros, ex-companheiros ou familiares, o que torna ainda mais difícil denunciá-los e combate-los.
Para tentar reduzir a violência contra as mulheres, o governo do Maranhão até adotou medidas nos últimos anos. Entre elas, destaca-se a criação de delegacias especializadas no atendimento às mulheres em diversos municípios do estado, além da realização de campanhas de conscientização e prevenção da violência. Infelizmente ainda existem muitas discrepâncias na aplicação das leis, principalmente se o acusado pertence a uma classe, já recheada de privilégios.
No entanto, apesar do esforço do governo, cabe ressaltar que ainda há muito a ser feito para garantir a segurança e os direitos das mulheres no Maranhão. É fundamental que a sociedade, como um todo, se engaje na luta contra a violência de gênero, denunciando casos de agressão e apoiando as vítimas.
Além disso, é importante que as leis e políticas públicas voltadas para a proteção das mulheres sejam de fato implementadas e efetivas, garantindo que as vítimas tenham acesso a serviços de acolhimento e suporte, assim como punindo os agressores de forma adequada, coisa que não tem acontecido, sobretudo quando o acusado é político ou de outros “poderes”. Lamentável.
Somente com a união de esforços de toda a sociedade e austeridade do poder responsável em denunciar, sem prerrogativas protecionistas provocadas pelo corporativismo criminoso que se estabeleceu nessas castas, será possível reduzir a violência contra as mulheres em São Luís, no Maranhão e em todo o país.

Deixe uma resposta