A IV Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial encerra hoje (quarta) com debates e plenárias.
Encerra hoje, quarta feira(30), em Brasília, a Quarta Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Conapir). O evento é realizado pela Secretaria Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) e tem apoio de instituições como a Fundação Cultural Palmares (FCP). O grande evento teve inicio segunda-feira (28), e acontece no Centro Internacional de Convenções Brasil (CICB).
Participaram da cerimônia de abertura o secretário nacional de Promoção da Igualdade Racial, Juvenal Araújo, o presidente da Fundação Palmares, Erivaldo Oliveira, além de outros representantes do governo federal, embaixadas, movimento negro, quilombolas, povos de terreiros, indígenas, ciganos, palestinos, judeus e outras comunidades tradicionais.
Juvenal Araújo destacou a realização do evento como uma conquista do Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial (CNPIR), colegiado parceiro da Seppir na organização da conferência. Juvenal lembrou da vereadora carioca Marielle Franco, assassinada em março e que teve suas imagem projetada em um telão com hastag Marielle Presente. “A Conapir é um encontro da democracia participativa. Queria agradecer muito à Fundação Palmares, por meio do Erivaldo Oliveira, que contribuiu para tornar tudo isto real”, elogiou o secretário.
Na terça-feira (29), a Conapir teve discussões de grupos de trabalho (GTs) com os mais diversos temas, como acesso à justiça, saúde e combate ao racismo e à discriminação. Na quarta-feira à tarde, a programação encerra com a Plenária Final.
Quem visitar a Conapir pode ainda conhecer o estande da Fundação Palmares. Para lá foram levados mais de 5 mil exemplares de publicações da instituição. Durante toda a manhã, os servidores da FCP entregaram o material e receberam sugestões de representantes municipais interessados em levar às suas cidades o projeto Conhecendo Nossa História: da África ao Brasil. A iniciativa divulga a cultura afro-brasileira nas escolas. Outro destaque fica com uma feira de empreendedores em que estão à venda produtos artesanais confeccionados por quilombolas e indígenas.