Mundo lembra dos 89 anos do nascimento do missionário ativista Martin Luther King
Um dos maiores defensores das liberdades civis e dos direitos do povo negro, além de um ativo combatente do racismo e do preconceito. Se estivesse vivo, nesta segunda-feira, 15 de janeiro, Martin Luther King completaria 89 anos.
Nos Estados Unidos, toda terceira segunda-feira do mês de janeiro, celebra-se o Dia de Martin Luther King. Em 2018, o feriado coincide com a data de nascimento do ativista. Mas não só os americanos lembram de King, que deve receber homenagens no mundo inteiro.
Martin Luther King Jr. nasceu em Atlanta, em 1929. Pastor protestante batista e advogado, atuou como militante político. Em 1955, King liderou o boicote aos ônibus de Montgomery, no estado do Alabama. Os protestos ocorreram após a prisão da secretária Rosa Parks, que se recusou a ceder seu assento no ônibus a um branco. O boicote durou quase um ano e causou prejuízos significativos às empresas de transporte coletivo da cidade.
Em 1957, Martin Luther King ajudou a fundar a Conferência da Liderança Cristã do Sul (SCLC), instituição da qual foi o primeiro presidente. O reverendo também esteve á frente da Marcha sobre Washington por Trabalho e Liberdade. A manifestação reuniu mais de 250 mil pessoas na capital dos Estados Unidos, em 28 de agosto de 1963. O protesto reivindicava o fim da segregação racial e justiça social para os negros. Na ocasião, Martin realizou o seu histórico discurso I Have a Dream (Eu Tenho um Sonho).
Em 14 de outubro de 1964, o líder afro-americano recebeu o Prêmio Nobel da Paz, pelo combate à desigualdade racial por meio da não violência. A partir daí, passou a incorporar em seus discursos a Guerra do Vietnã e o combate a pobreza.
Infelizmente, Martin Luther King teve vida curta. Morreu antes dos 40 anos, assassinado, no dia 4 de abril de 1968, na cidade de Memphis, no Tenessee. O autor do crime, um presidiário fugitivo, James Earl Ray, foi preso posteriormente em Londres e extraditado para os Estados Unidos.
Em 1977, o pastor recebeu postumamente a Medalha Presidencial da Liberdade. Em 2004, foi a vez de ganhar a Medalha de Ouro do Congresso. Quase 50 anos após sua morte, o legado de Martin Luther King na luta por um mundo sem ódio e discriminação permanece mais vivo do que nunca.
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