Edivaldo Holanda, cria cargos comissionados para secretaria extraordinária que já está superlotada.

O prefeito Edivaldo Holanda encaminhou no mês de maio para a câmara municipal a  mensagem de número 07/2017, pedindo e sendo atendido em caráter de urgência na criação de 15 cargos em comissão para admissão de “técnicos” para a Secretaria Extraordinária de Projetos Especiais. Estranhamente, sob a batuta do presidente da câmara, vereador Astro de Ogum,  a mesma câmara que aprovou a criação desses cargos, negou ao vereador Chaguinhas, o direito institucional de fiscalizar o preenchimento dessas vagas, ou seja, verificar se a capacidade técnica dos contemplados preenchia os pré-requisitos que o cargo requeria, desrespeitando as boas práticas de gestão e transparência do poder público.

Essa estranha negativa por parte dos parlamentares municipais, chamou a atenção do titular desse site de notícias, daí fomos até a secretaria municipal de projetos especiais no bairro dos Vinhais, e para nossa surpresa nos deparamos com uma estrutura de apenas 3 ou 4 salas ocupadas por cerca de 11 funcionários, diga-se de passage, muito mal acomodados. Quando procuramos saber sobre os novos “técnicos”  pasmem! Ninguém, eu falei ninguém naquela secretaria sabia do que se tratava, pior ainda,  fomos informados que ali já estavam pendurados mais de 60 (sessenta) funcionários comissionados, e bem comissionados.  Então imaginamos que o mesmo, ou pior, deva estar acontecendo na Fundação Municipal de Patrimônio Histórico,  pra onde também foi solicitado, através da mensagem 05/2017, a criação de 12 cargos em comissão.

A conclusão, embora prematura, pois muita coisa ainda está enuviada e estranha,  é que o prefeito Edivaldo Holanda está anuindo , com concessão de cargos, verbas liberadas a toque de caixa, a interesses,  no minimo escusos e que nada tem a ver com a necessidade real do município nem da população. De certo que por trás desse comportamento suspeito do comandante, ou dos comandantes maiores dos poderes legislativo e executivo, reside um esquema notório, contumaz, reincidente e incorrigível  de malversação do erário, gerando gastos absurdos e desnecessários para o já endividado poder público, onde sempre,  os mais necessitados acabam pagando a conta.